terça-feira, 11 de outubro de 2011

Educação inclusiva e Educação para a paz




Extraí algumas frases muito interessantes do texto “Conceituação e antecedentes históricos da educação para a paz”, de Luiz Jorge Hammes. São elas:



ü   Uma das propostas para a consolidação da paz é a educação para a paz.

ü   Passa-se a compreender a paz, não apenas como ausência de guerra ou de violência, mas como a construção de uma cultura de paz. Nessa construção têm papel decisivo os estudos de paz que buscam entender as raízes do conflito e os passos necessários para a sua superação.

ü   A paz não é um estado, mas uma construção.

ü   A paz se aprende. A paz se ensina.

ü   A paz se constrói a partir da não-violência.

ü   A paz se constrói num processo dialógico-conflitivo.

ü   A paz se apresenta não como oposta ao conflito(...), mas justamente como uma forma de resolver os conflitos, de importar a energia humana e de avançar em direção a seus objetivos sem violência.

ü   A educação pela paz, mais do que uma disciplina específica, apresenta-se como um eixo pedagógico a partir do qual são redesenhadas as práticas educativas.

ü   A paz se cria, se constrói, na construção incessante da justiça social.

ü   A educação pela paz apresenta-se como um espaço onde as pessoas firmam-se pacifistas, inserindo-as no movimento social para a paz e fazendo repercutir em seu cotidiano aquilo que é a busca das pessoas comprometidas com a paz no mundo.

ü   O desafio é fazer com que a cultura da violência vá dando espaço para a cultura da paz, tornando a paz algo “normal”, caracterizando as relações sociais e com o meio ambiente.

ü   A cultura da paz será alcançada quando os cidadãos do mundo compreenderem os problemas mundiais, terem a capacidade de resolver os conflitos e lutar pela justiça de forma não-violenta, observar as normais internacionais de direitos humanos e de justiça, apreciar a diversidade cultural e respeitar a Terra e o próximo. (Agenda de Haia).





O texto compõe um capítulo na obra “Educação inclusiva e Educação para a paz: relações possíveis”, organizada por Bento Selau e Luiz Jorge Hammes, publicada pela EDUFMA, São Luís/MA, 2009. Há permissão para visualização completa do livro através do Google books:




Para fechar, a importante articulação que os organizadores fazem entre educação inclusiva e educação para a paz: “Não. Não é possível haver paz sem inclusão.”






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