Extraí
algumas frases muito interessantes do texto “Conceituação e antecedentes
históricos da educação para a paz”, de Luiz Jorge Hammes. São elas:
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Uma das
propostas para a consolidação da paz é a educação para a paz.
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Passa-se
a compreender a paz, não apenas como ausência de guerra ou de violência, mas
como a construção de uma cultura de paz. Nessa construção têm papel decisivo os
estudos de paz que buscam entender as raízes do conflito e os passos
necessários para a sua superação.
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A paz
não é um estado, mas uma construção.
ü
A paz
se aprende. A paz se ensina.
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A paz
se constrói a partir da não-violência.
ü
A paz
se constrói num processo dialógico-conflitivo.
ü
A paz
se apresenta não como oposta ao conflito(...), mas justamente como uma forma de
resolver os conflitos, de importar a energia humana e de avançar em direção a
seus objetivos sem violência.
ü
A
educação pela paz, mais do que uma disciplina específica, apresenta-se como um
eixo pedagógico a partir do qual são redesenhadas as práticas educativas.
ü
A paz
se cria, se constrói, na construção incessante da justiça social.
ü
A
educação pela paz apresenta-se como um espaço onde as pessoas firmam-se
pacifistas, inserindo-as no movimento social para a paz e fazendo repercutir em
seu cotidiano aquilo que é a busca das pessoas comprometidas com a paz no
mundo.
ü
O
desafio é fazer com que a cultura da violência vá dando espaço para a cultura
da paz, tornando a paz algo “normal”, caracterizando as relações sociais e com
o meio ambiente.
ü
A
cultura da paz será alcançada quando os cidadãos do mundo compreenderem os
problemas mundiais, terem a capacidade de resolver os conflitos e lutar pela
justiça de forma não-violenta, observar as normais internacionais de direitos
humanos e de justiça, apreciar a diversidade cultural e respeitar a Terra e o
próximo. (Agenda de Haia).
O
texto compõe um capítulo na obra “Educação inclusiva e Educação para a paz:
relações possíveis”, organizada por Bento Selau e Luiz Jorge Hammes, publicada
pela EDUFMA, São Luís/MA, 2009. Há permissão para visualização completa do
livro através do Google books:
Para
fechar, a importante articulação que os organizadores fazem entre educação
inclusiva e educação para a paz: “Não. Não é possível haver paz sem inclusão.”
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